É VIRTUAL

 
Katılım: 10.08.2012
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Son oyun
Mahjong Oyunu

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2 yıl 279 gün önce

**ESSA É A MINHA MELHOR PARTE**

 

Sou forte. Meio doce e meio ácida.

Em alguns dias acho que sou fraca. E boba.

Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas.

Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim.

Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana.

Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez.

Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente.

E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!).

Tampouco quero ser comum e normal.

Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar.

Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas.

Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito

quando insisto em algo que não dá resultado.

Quero aprender e, ainda assim, continuar criança.

Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz.

Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado.

Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida.

Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado.

Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá.

A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe.

Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada.

Não quero saber tudo e nem ser racional.

Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração.

E essa é a melhor parte de mim.

Clarissa Corrêa


 

https://www.youtube.com/watch?v=y1J4euHgPLg


"Quando a gente ama, simplesmente ama....

e é impossivel explicar..."

 

Lindo amanhecer e

um ótimo dia a todos e a todas....

 

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**MOTIVO**

Motivo


Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.


Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.


Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.


Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.

Cecília Meireles

 

https://www.youtube.com/watch?v=dTWEV8PYgWg

Quem canta refresca a alma...

Cantar adoça o viver...

No cantar de quem é livre há melodia de paz...

 

Lindo entardecer a todos e a todas...

 

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**O VALOR DE UM SORRISO**

 

 

O VALOR DE UM SORRISO

 

Não custa nada e rende muito...
Enriquece quem recebe,
sem empobrecer quem dá...
Dura somente um instante,
mas seus efeitos duram para sempre...
Ninguém é tão rico que dele não precise...
Ninguém é tão pobre que não possa dar a todos...
Leva a felicidade a todos e a toda parte...
É o símbolo da amizade, da boa vontade...
É o alento para os desanimados,
repouso para os cansados,
raio de sol para os tristes,
ressurreição para os desesperados...
Não se compra, não se empresta...
Nenhuma moeda do mundo pode pagar o seu valor...
Não há ninguém no mundo que precise
tanto de um sorriso,
como aquele que não sabe mais sorrir...

 

Porém, mais vale um lágrima sincera do que

um lindo sorriso falso...

 

Lindo dia a todos,

recebam lindos e verdadeiros sorrisos

e sejam felizes...


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**DESPEDIDA DO TREMA¨ ***

 

 

A despedida do Trema ¨

 

 

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim.

Eu sou o trema.

Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali na Anhangüera,

nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e

cinqüenta anos.  Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma

ortográfica e eu simplesmente tô fora.  Fui expulso pra sempre do dicionário.

Seus ingratos!!!

Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!!!

O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio…  A letra U se

disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. O dois-pontos disse que

eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.  Até o

Cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S

e nunca tem coragem de iniciar uma palavra.  E também aquele obeso do O e o

anoréxico do I.  Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos

juntos fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo

todas as discussões.  Será que se deixar um topete moicano

posso me passar por aspas?

A verdade é que estou fora de moda.  Quem está na moda são os estrangeiros, é

o K, o W. “Kkk” pra cá, “www” pra lá.  Até o jogo da velha, que ninguém nunca

ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que,

aliás, deveria se chamar TÜITER.

Chega de argüição, mas estejam certos seus moderninhos:

haverá conseqüências!  

Chega de piadinhas dizendo que estou “tremendo” de medo.

Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa.  Foi bom enquanto durou. 

Vou para o Alemão, lá eles adoram os tremas.

E um dia vocês sentirão saudades.  E não vão agüentar.

Nos vemos nos livros antigos.  Saio da língua para entrar na história.


Adeus..

             Trema¨

 

Postado por Lucas

oblogk.blogspot.com.br


https://www.youtube.com/watch?v=WRLJGnPFgEc

 

 

Boa Semana

 

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**Transa Gramatical - SENSACIONAL**

 Este texto já foi atribuído a muitos  autores entre eles Luís Fernando Veríssimo.  Confesso que não sei quem é o autor, mas recebi-o por e-mail e repasso como o recebi...



 

Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade Federal de Pernambuco - (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa. 


Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. 
Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. 
E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um  maravilhoso predicado nominal. 
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. 
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.. 
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o   substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.

Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e para justamente no andar do substantivo.

Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. 
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. 
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto. 
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. 
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.

É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. 
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisso a porta abriu repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.   
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. 
O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.

Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. 
Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. 

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu  trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.


 

https://www.youtube.com/watch?v=yXP800V2kfI

 

 

FINAL DE SEMANA

 

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