✩bell

Katılım: 04.10.2016
um segredo: eu sou assim mesmo: esquisita, louca e feliz...
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Son oyun

psiuu...sobre odiar...***

oi, bom dia!

que seja doce...

sobre odiar...

Diga-me de quem tem ódio-raiva e lhe direi o que você esconde...

A maioria dos dicionários diz que odiar é algo parecido com "extrema aversão," "hostilidade," "animosidade" e "desejo que o mal se abata sobre o objeto odiado," bem como "emoção que exige ação." O ódio é uma emoção humana normal, como o amor. Para falar a verdade, são opostos. O ódio rejeita, o amor aceita. O ódio ataca, o amor defende. O ódio é separação, o amor é conexão.

Ninguém gosta de sentir raiva-ódio... também ninguém escapa de tê-la sentido intensamente pelo menos uma vez. Ela altera o funcionamento normal do organismo e provoca mal estar. Podemos ter aversão a muitas coisas, mas aversão a pessoas guarda um significado especial, porque oferece a possibilidade de nos conhecermos um pouco melhor.

o que nos leva a sentir ódio-raiva de alguém?

Geralmente, uma atitude desagradável desta pessoa. Existe também, é claro, aquela raiva sem razão, uma antipatia aparentemente gratuita por alguém que nunca nos fez nada diretamente. Tem gente que sente raiva de pessoas públicas com tal intensidade, que parece conhecê-las na intimidade. Em todo o caso a raiva nasce sempre de uma visão desagradável, da percepção, ainda que inconsciente – o que explica as aversões sem causa – de algo ruim no outro, pelo menos para quem vê.

Mas tudo o que identificamos no outro passou por um processo decodificador em nossas mentes, organizado a partir da nossa própria experiência. Por exemplo, quando julgamos que uma pessoa foi autoritária provavelmente projetamos nela nosso autoritarismo. A verdade é que se agíssemos como ela seria motivados pelo desejo de mandar e então, concluímos, que é este o desejo dela. Este mecanismo se chama projeção. E se não aceitamos nosso próprio autoritarismo, não admitiremos que ninguém o seja, não sem nos enfurecer bastante.  Nem tudo do que discordamos causa raiva. Discordar e odiar não são palavras sinônimas. Não se costuma odiar alguém por uma simples discordância. As raízes da raiva são bem mais profundas.

conhecer nossos aspectos sombrios nos ajuda a reorientar nossa energia

Voltando ao mecanismo da raiva e entendendo os processos mentais, se fizermos uma pergunta a nós mesmos: “O que me aborrece tanto a ponto de me descontrolar?”, ou ainda: “O que me tira do sério?”, encontraremos uma resposta reveladora, desde que sincera.

Quando descobrimos nossa sombra, podemos dominá-la. Ao invés de escondê-la dos outros e de nós mesmos, podemos colocá-la no seu lugar. Quando não a conhecemos, ela tende a aparecer de vez em quando em explosões coléricas, das quais nos arrependemos profundamente, dizendo: “Parece que nem era eu.” E não era! Mas era uma parte do seu ser, ou uma espécie de eu oculto, que estava submerso e se mostrou. O eu que propalamos não é mais que uma parte do nosso ser. É um pedaço, mas não é tudo.

A raiva pode ser, portanto, instrumento de auto-conhecimento. Mas a maioria das pessoas sente muito medo de olhar para si. É preferível ver o mal que há no outro, como se não existisse mal em nós também. Na verdade possuímos ambos os extremos, o bem e o mal, consistindo um desafio permanecer em equilíbrio. Não ser tão bom a ponto de ser tolo ou passivo, nem tão mau a ponto de ser destrutivo.

O ressentimento é a negação de trabalhar com a raiva e com o ódio, é entregar-se à cômoda posição de vítima, é não querer conhecer-se. O pior é que o ressentimento é como um veneno que mata lenta e silenciosamente, causando males profundos.

Daí, fica a nosso encargo escolher como agir quando o outro nos fere: explodir colericamente, engolir o ressentimento, ou transformar a energia da raiva em prol de nós mesmos, refletindo e crescendo.

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"Não se odeia quando pouco se preza, odeia-se só o que está a nossa altura ou é superior a nós!."
Nietzsche



beijos e carinho, bell

Então eu desejo pra todo mundo (e pra mim também): liberdade.
Que sejamos livres de sentimentos ruins...
Que a gente consiga desocupar esses espaços  e deixa-los livres pra quem quiser entrar,trazendo sorrisos e amor de verdade.


(fonte de pesquisa:papo psi -caroline s.treigher)