Mãos ferem e curam. Línguas destroem e salvam. Bocas cospem e beijam. Braços empurram e abraçam. Pés nos carregam  e dançam...

Dançar é uma das melhores coisas do mundo...deixar os sentimentos fluírem...liberar os movimentos e a sensualidade, Estava aqui pensando nas músicas que já dancei e nas breguices que já fiz

Brincadeiras e besteiras à parte quanto a cantar e dançar músicas hoje tidas como “bregas” ,  preciso confessar algo sério – seríssimo – para vocês: Eu adoro música “ruim”! Sim, aquelas zoadas, que todo mundo diz não gostar, mas quando está com um nível de teor alcoólico alterado, dança até o chão e ainda pede bis.

Entããão, separei algumas músicas para você ter um dia com sensação de nostalgia-e-vergonha-nem-sempre-alheia! Pega um Café, um Nescau, uma Cerveja ou um Guaraná e diz: você já cantou ou dançou isso??  TE SOOOOOOOLTA!

Eis algumas músicas que em algum momento da vida louca, nós já cantamos ou dançamos....você não??

1 – Gil – Maionese

Ele me bate, bate

Feito maionese

E o que eu tinha tomado

Subiu direto

E foi prá cabeça

https://www.youtube.com/watch?v=qtGuyJSZjtY 

Até hoje não sei qual a sacanagem que ela quis dizer com essa música, mas deve haver alguma. Com certeza. Eu sei que sim. #somospuros

2 – Dallas Company – Clima de Rodeio

Vejo fogo na arena

O cavalo a selar

Isso é coisa de cinema

https://www.youtube.com/watch?v=4J1paBgTWsY 

Não sei, mas essa música me marcou, acho que ouvi ela quando dei meu primeiro beijo.

3 – As Meninas – Xibom bombom

Essa cadeia hereditária

Quero me livrar

Dessa situação precária..

https://www.youtube.com/watch?v=6QKk5gU-CDI 

Sempre achei que o que ela dizia era: “Analisando essa cadeira ela é de praia…”

4 – Bragaboys – Bomba 

Sensual, o movimento é sensual

Sensual, o movimento é bem sexy

Sexy, o movimento é bem sexy

https://www.youtube.com/watch?v=NE71LIUJ4gQ 

Gosto dessa palavra: sexy.

5 – Carrapicho – Tic, Tic Tac 

Bate forte o tambor

Eu quero tic, tic, tic, tic ta

Bate forte o tambor

Eu quero tic, tic, tic, tic ta

https://www.youtube.com/watch?v=hqUEbhlRKX4 

TCHUNÃNÃNÃ (essa sou eu dançando e cantarolando)

6 – Cogumelo Plutão – Esperando na Janela 

Quando me perdi

Você apareceu

Me fazendo rir

Do que aconteceu

E de medo olhei

Tudo ao meu redor.

Só assim enxerguei

Que agora eu estou melhor.

https://www.youtube.com/watch?v=rnmrQuJOMEc 

Essa música até que é boa, eu sei, mas eu quis colocar aqui, lembrei dela e achei que vocês mereciam ouvi-la haha!

7 – Rouge – Ragatanga 

Aserehe ra de re, de hebe tu de hebere

Seibiunouba mahabi, an de bugui an de buididipi

https://www.youtube.com/watch?v=jSa_E00fBhg 

Chungabunga numbinuti catsuniro, não é mesmo???

8 – Terra Samba – Carrinho De Mão 

Do Carrinho de Mão Padá!

Padá Padá Bá!

Carrinho de Mão!

Padá! Padá Padá Bá!

https://www.youtube.com/watch?v=H2dL04q9TDA 

Sempre quis ter um carrinho de mão, sério… Quem nunca?

9 – Os Virgulóides – Bagulho no Bumba 

Nessa bumba eu não ando mais

Acharam um bagulho no banco de trás

Nessa bumba eu não ando mais

Acharam um bagulho no banco de trás

10- E pra encerrar uma que tenho trauma, de tanto que dancei com minha filha...

Ilarie...o..o...ô  - Xuxa

Ô!!

Fonte de pesquisa: Frederico Elboni

Que o dia seja lindo!

:) beijos e carinho, Bell

quantas felicidades se perderam por arrependimento tardio?

Trecho do livro 'Prometo Perder' de Pedro Chagas Freitas.

“As palavras caem como bombas no interior de duas pessoas que se amam.

Gostava de evitar as mais duras, as que acontecem antes do arrependimento. Quantas felicidades se perderam por arrependimento tardio? Basta um ou dois segundos de atraso e o edifício derriba – um castelo de cartas doentio, obsessivo, sufocante. É impossível respirar por dentro do que podia ser e não é porque houve palavras que foram longe demais: o problema das palavras é não terem coleira. Ninguém sabe onde acaba uma palavra: é um vírus que se propaga, sabe-se lá até onde.

Ninguém segura uma palavra em liberdade.

Tudo para te dizer que ontem falaste demais. Disseste em poucos segundos as palavras que não posso suportar: não sou feliz. Posso aguentar tudo menos a tua infelicidade. Provavelmente o amor não devia ser assim, provavelmente haverá uma outra forma de amor, na qual quem ama só quer, a todo o custo, doa o que doer, quem ama ao seu lado. Mas eu não amo assim. Só te quero se for eu, no mínimo, a causa maior para a tua felicidade. Basta duvidar que é assim para desistir. Sou um fraco, eu sei. Ou então sou forte em excesso – porque só com uma força inacreditável fui capaz, agora mesmo, de deixar o bilhete pousado em cima da cama. E aqui estou: a rua mostra-me que sou, por mais tectos que tenha, um sem-abrigo de ti.

Mas antes sem ti que sem a tua felicidade.

Vou deixar-te – mesmo que, por mais que não o entendas, sejas tu a deixar-me. Há-de doer. Há-de doer tanto, meu Deus. Há-de haver noites intermináveis numa cama qualquer – é sempre uma cama qualquer quando não é uma cama em que esteja eu e o teu corpo no meu. Há-de haver recordações intermináveis, a incapacidade de passar por alguns lugares, de ouvir algumas músicas, de ver alguns filmes. Há-de haver, até, a necessidade de chorar para sangrar melhor.

Viver melhor é muitas vezes a capacidade de sangrar melhor.

Há de haver mais passados do que futuros. Hei de querer sempre ceder, procurar-te de novo, querer convencer-me de que ainda posso reverter a situação a meu favor – e que a meu favor também poderia ser a teu favor. Mas depois chegará a lembrança das palavras, as tais três palavras (não sou feliz, não sou feliz, não sou feliz) como um refrão inesgotável, e voltarei à cama vazia, à vida sem tecto de te saber melhor sem mim.

Isto pode parecer uma carta de despedida. Mas é só uma carta de amor: a mais apaixonada das cartas de amor que te escrevi.

Quando fores feliz promete-me que te lembras de mim. “

beijos e carinho, bell

A vida é pequena demais para perdermos tempo em algo que não envolva amor