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Katılım: 04.06.2012
Sejamos pessoas boas, corações generosos, doadores, caridosos em essência Divina... e assim, através de nosso querer, repartir.
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NATAL -e o verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1, 14)



Pe. Luiz Antonio Belini 
Pároco de Quinta do Sol 

O Natal é para nós uma grande festa. Comemoramos o nascimento de Jesus. Há uma mobilização em torno dessa festa. Nossas Novenas de Natal buscam justamente dar vida a ela, rememorando a riqueza de seu significado, unindo as famílias e a vizinhança em torno dessa mensagem de esperança: Jesus, nosso salvador fez-se homem e desde dentro de nossa humanidade nos resgatou para o Pai

É comum em propagandas e em felicitações ouvirmos que ela seja a maior festa cristã. Mas não é. Nem a maior, nem a primeira. Somente o mundo contemporâneo popularizou a festa de aniversário de nascimento. No mundo antigo isto estava reservado aos nobres. Hoje, pelo contrário, causa estranheza encontrar alguém que não saiba o dia de seu nascimento e não o celebre de alguma forma, mesmo que da maneira mais simples. A primeira e maior festa cristã é a páscoa! A Igreja nasce da festa pascal: Jesus Ressuscitou! Está vivo, aleluia! É o querigma
O primeiro anúncio. 
O anúncio fundamental. 
E a páscoa (passagem) de Jesus foi apresentada como a verdadeira e definitiva scoa
A verdadeira passagem para a vida.Contraposta à páscoa judaica que celebra a libertação da escravidão do Egito e o  “nascimento” do povo hebreu como povo de Deus na aliança mosaica. À luz da ressurreição de Jesus, os cristãos “re-leram” sua história. Assim, os evangelhos o querem simplesmente ser uma biografia de Jesus, mas interpretar Jesus para nós. Em outras palavras: os evangelhos nos apresentam Jesus tal como Ele é para nós. As notícias biográficas ficam em segundo plano. Não porque elas não sejam interessantes, mas porque esta não era a preocupação primeira dos evangelistas. Assim, o natal não é simplesmente o nascimento de uma criança. O Natal é a festa da encarnação: “e o verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14).Deus assumiu a condição humana. Esvaziou-se de sua condição divina. Nos amou tanto a ponto de negar-se a sim mesmo por nós.