A alma sempre sabe o que fazer para se curar.
O desafio é silenciar a mente.
Carolyne Myss
As tradições místicas ensinam que mar e deserto se assemelham.
O mar seria, na verdade, um deserto em movimento.
Diante da vastidão do mar e da imensidão do deserto, o que representa esta frágil vida terrena?
Qual o valor destes efêmeros e fugazes anos, com os quais temos sido agraciados?
A espuma branca que se desmancha diante da mais leve brisa, e o coração que palpita em cada peito humano.
Viver é travessia.
Navegar mares e atravessar desertos, rumo ao melhor de nós mesmos.
A cada nova manhã, da cama ao nos levantarmos, em busca de que nos movemos?
Um novo dia, com suas próprias batalhas: acadêmicas, intelectuais, profissionais, afetivas, familiares...
Ao lado de todas estas batalhas diárias, devemos ter em mente que também ombreamos desafios espirituais.
E o que vêm a ser tais batalhas espirituais?
Purificar o coração,
Cuidar do olhar,
Plantar jardins,
Partilhar bens e dons, materiais e espirituais.
Reatar os laços com aquilo que temos de Eterno,
– este Eterno que se acha velado pelas ocupações e as preocupações do tempo.
Recordar que, diante da Eternidade, somos todos infantes, recém-nascidos.
Cuidar da nossa alma, como uma mãe amorosa cuida do filho recém-nascido.
Cuidar do nosso coração, o bem mais precioso que possuímos.
“O coração do homem é o trono de Deus”, ensinam os Escritos antigos
“Não te detenhas em nenhuma posição espiritual que alcançaste, mas sim, deseja mais.”
Não te detenhas em nenhuma posição espiritual que alcançaste, mas sim, deseja mais.”