Uma demorada contemplação do céu exalta a imaginação; as estrelas respondem então aos nossos pensamentos.
As linhas traçadas mentalmente de uma a outra pelos primeiros contempladores devem ter produzido nos homens a primeira idéia de geometria.
Conforme se ache nossa alma agitada ou serena, as estrelas parecerão rutilantes de ameaças ou faiscantes de esperanças.
O céu é assim o espelho da alma humana e quando acreditamos estar lendo nos astros é, na verdade, em nós mesmos que estamos lendo.