FALAR DE AMOR
Vem olhar o mar comigo, você leva o vinho e eu levo meu amor. A gente deita na areia, abraçado e olhamos para o céu, procuramos uma estrela cadente. Quando ela passar, eu faço um pedido, peço por nós dois. Depois disso, amor, eu te beijo, você me beijas, nos beijamos e de novo, de novo, mais uma vez, até cansar. Eu por cima de você, juntinhos como nunca. E agora? Nem eu nem você cansamos do nosso beijo. E a gente fica assim até amanhecer então, enquanto sentimos o vento bater em nossos corpos junto com o cheiro de maresia, mas não nos importamos. O vinho e os beijos nos deixaram quentes, estamos fervendo. Eu e você, juntos, somos fogo e nem a água vai impedir. E a gente beija mais um pouquinho enquanto sente a felicidade e o amor invadir nossos corpos. O mar vem forte, as estrelas e a lua brilham cada vez mais e nosso amor cresce. Cresce muito.
Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar ao nosso lado.
Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
{(SONY@)}