✩bell
psiuu...a mão que embala o berço... ***
psiuu...e lá vamos nós encarar a semana... ***
Ser apaixonada pelas palavras é ser amante da vida. E a vida acontece Além do Princípio do Prazer.
O que se expressa pela escrita é como palavras que são ditas num Divã; com todo o seu contexto de associação livre, Atos falhos, Projeção, introjeção e interpretação dos Sonhos.
psiuu...coisas que encantam... ***
me encantam pessoas que diante de uma adversidade-tristeza conseguem nos irradiar luz de esperança e amor.
essas pessoas especiais que agregam amor, esperança, fé, carinho e doçuras a nossa vida e que nos fazem sentir como fortalezas, mesmo quando o mundo parece desabar.
gente com G maiúsculo, que fazem toda diferença nesse mundo...gente que sabe acarinhar
conto uma história real vivida pelo escritor Franz Kafka, que era considerado por todos de sua época uma pessoa esquizoide, depressivo e anoréxico nervoso, coloco esse comentário somente para ilustrar que, não importa os problemas psicológicos que temos, não importa nossa cultura....o que realmente importa é nossa essência....
“Tudo que você ama, você eventualmente perderá, mas, no fim, o amor retornará em uma forma diferente”.
No ano de 1963, Kafka passeava pelo parque Steglitz em Berlim, quando deparou-se com uma garota que chorava sem cessar por sua boneca perdida...
Ela chorava em pé, desconsolada, tão angustiada que parecia trazer no rosto toda a dor e aflição do mundo.Franz Kafka olhou para um lado e para outo.
Ninguém notava a menina.
Estava sozinha.
Não sabia o que fazer...
"As crianças eram um completo mistério, seres de alta periculosidade, um conjunto de risadas e lágrimas alternadas, nervos e energia à flor da pele, perguntas sem fim e exaustão absoluta."
Kafka ofereceu ajuda para procurar pela boneca e combinou um encontro com a menina no dia seguinte no mesmo lugar. Incapaz de encontrar a boneca, ele escreveu uma carta como se fosse a boneca e leu para a garotinha quando se encontraram.
“Por favor, não se lamente por mim, parti numa viagem para ver o mundo...
escreverei para você sobre minhas aventuras...”
no livro Kafka e a Boneca Viajante, de autoria de Jordi Sierra i Fabra e com ilustrações de Pep Montserrat, que foi vencedor do Prêmio Nacional de Literatura Infantil e Juvenil do Ministério da Cultura da Espanha em 2007 a autora conta-nos essa história cheia de encantos e de doçuras...a menina Elsi perde sua boneca Brígida e o escritor presenciando o choro da criança, percebe o quanto a boneca lhe é importante. Assim, se transforma num carteiro de bonecas, que a cada dois dias entrega à pequena uma carta da boneca que está viajando ao redor do mundo.
As cartas de Brígida são cobertas de sentimentos, escritas não apenas para consolar Elsi, mas também para ensiná-la a lidar com a vida em geral.
Um trecho do livro:
“… quanto a mim, seria incapaz de matar um leão ou um elefante. Totalmente incapaz. Para que destruir uma vida? Esses animais selvagens são tão lindos, Elsi. Tão lindos e nobres em sua liberdade. A natureza é tão pródiga com seus filhos. Às vezes percebo que o mundo é o lugar mais bonito que existe, e vejo a imensa sorte que temos de viver nele…”
Quando ele e a garotinha se encontravam ele lia essas cartas compostas cuidadosamente com as aventuras imaginadas da amada boneca. A garotinha se confortava. Quando os encontros chegaram ao fim, Kafka presenteou a menina com uma boneca. Ela era obviamente diferente da boneca original. Uma carta anexa explicava:
“minhas viagens me transformaram…”.
Muitos anos depois, a garota agora crescida, encontrou uma carta enfiada numa abertura escondida da querida boneca substituta.
Em resumo, dizia:
“Tudo que você ama, você eventualmente perderá, mas, no fim, o amor retornará em uma forma diferente”.
beijos e carinho, bell
psiuu....abra os olhos! ...***
disse Martin Luther King: “ podemos ter chegado em diferentes navios, mas hoje estamos no mesmo barco “ , viver é bem isso....cada um chega com suas bagagens e vivência a um porto comum...é difícil, ou impossível mesmo que haja harmonia, as diferenças ( e são lindas as diferenças ) impactam, mas a vida trata de aproximar-nos dos que nos acrescentam e afastar-nos dos que não têm nada conosco...
o grande ‘barato’ da vida é aprender com nossos erros e exaltar nossas qualidades
não se sinta ‘peixe fora d’água’, por quantas vezes nos sentimos todos assim?nem por isso saímos abandonando o mar...
errou? conserta!
falou o que não devia? mostre o quanto se arrepende!
peça desculpas...mas nunca da boca pra fora...peça de coração!
gosta? diz que gosta!
teve ciúmes? e quem não tem?
sempre tive comigo que a pior hora pra ‘sumir’ é quando não estamos bem...fica parecendo que a gente perdeu a coragem...e a coragem e a vontade de ser melhor a cada dia deve sempre prevalecer...
quem gosta de você de verdade, vai saber entender ...
colegas vem e vão...amigos são pra sempre!
quem nunca errou que atire a primeira pedra!
abra os olhos, viver é tão fácil, a gente que complica!
" Não existe mal que dure para sempre, nem bem que permaneça pela eternidade” a energia que você gasta em cada um desses momentos é que faz a diferença. Ouvi essa frase em uma manhã de segunda-feira que tinha tudo para ser uma das piores da minha vida, e foi.
Saber que nem tudo vai durar para sempre pode ser angustiante, mas também libertador quando o que se está passando não é nem um conto de fadas.
Sim, vivemos em tempos de crise, mas a verdade é que vivemos isso desde que nos entendemos por gente: é crise amorosa, crise financeira, crise existencial e todas as outras crises que se pode imaginar, a diferença é que agora estamos passando pelo mesmo momento, uma crise coletiva e como toda coletividade, temos a escolha de seguir a manada, ou agir como pessoas únicas que somos, assumindo uma postura dinâmica e pessoal sem se desgastar com coisas desnecessárias, pois assim se tem energia para investir no que realmente importa.
É comum em momentos difíceis pensar uma coisa e fazer outra. Não é por maldade, mas por uma condição comportamental mesmo, quando uma situação é desagradável e exige mudança de postura até pensamos em mudar e de fato queremos mudar, mas existe algo que alguns psicólogos chamam de comportamento operante que faz com que se permaneça como sempre foi, porque se acredita que até aquele momento a situação sempre foi boa, logo a tendência é que se eu permanecer no mesmo comportamento, tudo também permanece igual, ledo engano. Nessas horas é preciso remar contra a maré da estagnação e botar a cabeça para questionar a si mesmo. Não é a coisa mais simples do mundo, mas acredite é perfeitamente possível.
Perceber como se age em momentos de crise é fundamental para poupar-se. Assim como quando precisamos dar aquela economizada na grana para que ela sobre até o final do mês ou para que se consiga fazer a tão sonhada viagem, é preciso também economizar-se para enfrentar os desafios que se apresentam diariamente e assim ter força suficiente para superar adversidades, em qualquer aspecto da vida.
Poupar-se não significa distanciar-se ou ter sangue de barata para tudo o que acontece, mas entender que nem tudo vale a pena e assim, se guardar para o que realmente importa.
Gastar energia com o que não te faz bem é como comprar algo que você não vai usar, quando poderia perfeitamente ter economizado para uma ocasião realmente útil, portanto, assim como se pensa em educação financeira é fundamental que você também pense em sua educação energética, pois quando você se economiza, tem reservas para investir no que te faz bem, como aquele projeto que sempre quis se dedicar ou o tempo a mais que você sonhou em ter, mas achava que jamais conseguiria.
Nem sempre pensamos por este lado o que é um grande erro e aí talvez esteja mais uma vez o tal comportamento operante que nos faz agir sem pensar dia após dia, ano após ano perdendo um tempo que não volta mais, pois acreditamos que estamos ganhando alguma coisa com isso.
O fato é que somos verdadeiros esbanjadores de energia produtiva, torramos sem dó com coisas que não fazem o menor sentido, como a irritação descabida com uma fechada no trânsito, a torcida de nariz para um post com opiniões contrárias as nossas e até aquela intolerância descomunal para o comentário desnecessário da mesa de desconhecidos ao lado na hora do almoço.
Nesses momentos, abrimos a carteira da energia e pagamos a conta do incomodozinho chato que insistimos em levar pra casa, como uma iguaria da melhor qualidade, tudo isso porque fazemos questão de nos mostrar certos, para pessoas e momentos que não acrescentam em nada nossa vida. Não seria isso uma das coisas mais tolas que você poderia fazer contra si mesmo?
Confesso que já fiz isso algumas vezes, como no dia em que me peguei dando importância a comentários negativos que fizeram sobre meus artigos, ao invés de focar minha energia no que realmente importava – a produção de mais artigos. Hoje não faço mais, pois sei que errar todo mundo erra, que nem todas as pessoas vão concordar com o que você faz ou fala e nem todos os dias serão bons ou ruins, a diferença está na energia que se direciona e investe naquilo que realmente importa.
Em momentos de crise, ou em qualquer momento difícil que você esteja passando na vida, use sua energia para resolver o problema e não para gerar ainda mais problemas, que na certa é o que você menos precisa nestas horas. Use sua energia a favor e não contra si mesmo. Pare de reclamar sem agir, de brigar sem resolver, como li em algum lugar um dia desses: Se não tiver coragem de morder, não rosne.
Demandar energia para momentos ruins, só faz com que eles demorem mais a passar, do mesmo modo que investir energia em momentos bons, fazem com que eles durem um pouco mais porque realmente são curtidos até o fim, e como disse o meu amigo naquela manhã de segunda, nada é ruim (ou bom) para sempre e por mais que não se possa controlar todas as coisas, podemos sim dar aquela esticadinha nos momentos que achamos importantes, acredite nisso. "
beijos e carinho, bell
psiuu...uma revelação! ... ***
" tenho procurado entender como funciona " essa coisa " de nos apaixonarmos por esse e não aquele garoto, como funciona a paixão... busquei fórmulas inteligentes, reação quinica, física em vão.
Essa coisa meio física, meio ilógica, essa natureza intensa de se doer ou se doar por quem nada tem nem a ver com a gente, nem com nossos delírios mais pessoais e muitas vezes, nada pra dar em troca.
Já procurei entender essa mania cansativa que é gostar de alguém e quase desisti porque a gente percebe que cada tentativa de compreensão é frustrada pelas milhões de maneiras da gente se descobrir apaixonada.
Objetos de desejo, são em regra, tão opostos, quanto samba e rock.
As vezes eu penso que é o beijo que manda a mensagem pro coração apaixonar, noutras o sapato, a roupa, outras ainda, o jeito de sorrir.
Mas em outros momentos eu percebo tanta confusão causada pelo safado do coração que fico sem resposta, afinal a gente vive se traindo quando se imagina no altar com o moço que usa sapatênis, quando sonha dois filhos com o menino que não sabe beijar e planeja envelhecer ao lado do carinha que não conhece sua banda favorita.
Uma amiga disse uma vez que quando o coração gosta, não importa se a outra pessoa escreve usando x e repetindo vogal. E , de fato, essa é uma verdade importante sobre a paixão.
As vezes, o abismo que separa os apaixonados é tão grande, que pode parecer sem sentido compartilhar aquela música favorita, porque afinal, o outro nem faz ideia de onde vem o som que você curte.
Não dá pra falar da sua religião, nem do seu livro de cabeceira.
São seres deliciosamente opostos.
Mas a apaixonada dá um jeito de pegar um atalho no meio dessa distância e se vira pra encurtar o caminho.
Grava numa pen drive as suas músicas e entrega sutilmente pro moço, mas até balança a cabeça com o house que toca no carro dele.
Passa na vitrine da loja e já se supõe comprando um tênis bonito pra jogar fora o sapatênis (eu cismo com sapatênis) irritantemente “lindo” que ele usa.
A mulher apaixonada não se entende, martela a cabeça perguntando o porquê de ser aquela pessoa tão diferente, tão sem sintonia. Por que alguém de Marte?
Porque você é de Vênus.
A mitologia diz que o deus Marte tem o amor da deusa Vênus e dessa relação nasce o filho Cupido…e o resto, a história conta. O que não se conta (e eu decidi inventar) é que o filho desse casalzinho aí, foi ficando míope ao longo das eras e saiu flechando os corpos mais aleatoriamente estranhos nesse mundão.
Porque não é possível que a gente tenha esse gosto tão duvidoso quando se apaixona.
Taí, acho que é isso mesmo.
A grande verdade sobre a paixão é quase um diagnóstico médico.
O cupido é vesgo... "
beijos e carinho, bell