Geralmente as pessoas que se fazem de vítima se esquecem
que: colhemos o que plantamos, tudo o que se faz....se paga! Podemos tentar
enganar todo mundo, a única pessoa que não conseguimos enganar é a nós mesmos! Porque
quem tem consciência sabe o que faz e fez, e mesmo não admitindo, deveria entende que a Lei da
Causa e Efeito uma hora vem cobrar nossas ações e atitudes.
Compartilho texto de Viviane Battistella: Simplesmente pare
de se fazer de vítima!
“Então há o carrasco e a vítima, o mocinho e o bandido, o
bem e o mal?
Não!
Não funciona assim na vida real, então vamos olhar para esta
estranha mania de nos vitimizarmos diante de quase tudo.
Temos uma vida e o que se espera é que sejamos o
protagonista dela, o diretor, o condutor da charrete, o responsável por cada um
de nossos atos.
Vivemos em um país de terceiro mundo e o que vi estudando e
viajando por outros cantos foi que a vitimização é maior em países de origem
latina e em países pouco desenvolvidos.
Parece-me que os países de primeiro mundo são povoados por
pessoas mais assertivas e menos propensas a se ofender e se vitimizar por
qualquer coisa. Fico pensando se o não é inclusive esta característica de seu
povo que leva estes países ao desenvolvimento.
Vitimizar-se diante de tudo nos tira completamente a
capacidade de ação e de responsabilidade sobre as nossas escolhas e as
consequências destas. Se é sempre culpa do outro e se sempre arrumamos um jeito
de responsabilizar o outro ou o mundo ou Deus ou o diabo ou quem quer que seja,
nunca teremos que mudar nem tampouco melhorar nada em nós mesmos.
A vítima é sempre digna de pena, é a coitadinha, porém,
acreditem: a pena (o dó) é o pior sentimento que alguém pode nos dedicar.
Fazer-se de vitima e tentar fazer com que o outro sinta pena
de você é um comportamento que esconde uma imensa covardia diante da vida e uma
falta de comprometimento como cidadão ativo perante a sociedade.
O enfrentamento é o mínimo que se espera diante dos
obstáculos que todos nós teremos. A capacidade de superação faz parte do
percurso. Perder algumas vezes também. Não sairemos ilesos deste jogo chamado
vida, nem da dor e nem do sofrimento. Responsabilizar sempre o outro e
comportar-se como sendo sempre a vítima da circunstância fará de você um
indivíduo fracassado e solitário: ou você acha que os outros gostam de conviver
com quem sempre se faz de vítima? Afinal se você é a vítima a culpa será sempre
deles! Não há quem suporte isso!
Ao invés de se comportar sempre como sendo a vítima lesada e
inocente, seja o protagonista. Se alguém lhe fizer mal, supere e simplesmente
siga. Pouco importa se você ou o outro foi o culpado. A culpa não serve para
muita coisa na nossa existência. Há uma lei de causa e efeito que nos rege.
Você faz, você paga.
Muitas vezes nos farão mal, com o sem intenção. Muitas vezes
nós também faremos mal aos outros, mesmo sem querer, então, não há vítimas
neste palco. Intercalamos os papéis – exatamente para aprendermos. Trocar
papéis significa se colocar no lugar do outro e esta é a forma mais eficaz de
evoluir e fazer algo de útil para a sociedade na qual vivemos.
Não se faça de vítima, escolha um papel mais ativo, afinal
de contas as vítimas passam o filme todo sofrendo. Não tenha pena de si mesmo,
pois este é o sentimento mais desprezível que se possa ter por si e pelo outro.
A pena não nos faz agir. E mais, olhe nos olhos de pessoas que realmente estão
sofrendo neste momento e você vai descobrir algo muito bacana: quando uma
pessoa sofre de verdade, ela não se faz de vítima.”
Beijos e carinho, bell
que seja uma noite te paz...
https://www.youtube.com/watch?v=V_XW1bIfLvI